Há 32 anos, num dia de muita tristeza para a música brasileira, nos deixava o carioca Marcus Vinícius da Cruz e Mello Moraes, ou Vinícius de Moraes, ou ainda , o "Poetinha", como o chamou carinhosamente o amigo e um de seus inúmeros parceiros musicais Tom Jobim. Vinícius foi, nas palavras de Carlos Drummond de Andrade, "o único poeta brasileiro que ousou viver sob o signo da paixão. Quer dizer, da poesia em estado natural".
Poeta e diplomata, o "branco mais preto do Brasil", como ele próprio se definia, enveredou pelo caminho da música, e compôs diversos clássicos da MPB.
Boêmio, eterno apaixonado, Vinícius casou-se 9 vezes, e foi intensamente apaixonado por todas as mulheres com quem viveu.
Dentre suas parcerias mais constantes, estão nomes como o já citado Tom Jobim, Baden Powell, Carlos Lyra e Toquinho.
Difícil escolher uma música para lembrar Vinícius, mas vai aqui uma unanimidade, que reúne a voz de uma de suas intérpretes mais conhecidas, Maria Creuza, e a declamação do poema "Soneto de Fidelidade", um dos mais populares, na voz do autor.
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